lunes, 20 de febrero de 2017

Mundo da Bioquímica (blog sobre bioquímica): Vasopressina

Mundo da Bioquímica (blog sobre bioquímica): Vasopressina










































quinta-feira, 21 de julho de 2016



Vasopressina


A
vasopressina (væsoʊˈprɛsən / vaso- + pressure + -in), também conhecida
como hormona antidiurética (ADH em inglês), tem um peso molecular de
1228 kDa e é formada pela seguinte sequência de nove aminoácidos:
Cisteína – Tirosina – Fenilalanina – Glutamato – Aspartato – Cisteína –
Prolina – Arginina – Glicina. O facto de ter uma ponte dissulfureto
entre as cisteínas, na posição 1 e 6, confere-lhe uma estrutura em forma
de anel. Na maioria das espécies, a posição 8 da molécula é ocupada
pela arginina, pelo que também é chamada de arginina vasopressina ou
argipressina (AVP). A lisina vasopressina possui uma lisina na posição
da arginina. Em 1955, Du Vigneaud venceu o Prémio Nobel da Química, em
parte, pela descoberta da vasopressina e da oxitocina, hormona
relacionada com a vasopressina. A vasopressina, nos rins, aumenta a
permeabilidade das células dos túbulos renais à água. Como resultado,
permite que o organismo conserve água, aumentando a concentração da
urina e diminuindo seu volume. Por essa razão recebe o nome de hormona
antidiurética (ADH). Promove também vasoconstrição arteriolar,
aumentando a resistência periférica e consequentemente a pressão
arterial. Por esse motivo recebe também o nome de vasopressina. Tem
também outras funções como: regulação do ritmo circadiano, homeostasia e
diversos comportamentos sociais.Esta hormona é produzida pela
neuroipófise, mas também pode ser produzida pelo hipotálamo ao nível do
núcleo supraóptico e paraventricular. A produção da vasopressina começa
com a ativação do gene responsável pela sua biossíntese. Este gene
localiza-se no cromossoma 20 e possui 3 exões, separados por 2 intrões.
Cada exão dá origem a 1 dos 3 domínios da molécula precursora da
vasopressina.
Sob a ação enzimática, este precursor perde o peptídeo sinalizador e vai
posteriormente ser armazenado em vesículas no Complexo de Golgi, para
depois ser transportado do corpo celular do neurónio para as terminações
nervosas. Este transporte demora cerca de 12 a 24 horas. Durante este
tempo ocorrem diversas clivagens, dando origem a moléculas de ADH,
neurofisina e copeptina. A ADH é excretada pela neuroipófise,
resumidamente, em resposta a diminuições do volume plasmático (detetadas
por barorrecetores), aumentos do potencial osmótico do plasma
(detetados por osmorecetores em veias, artérias, entre outros vasos) e
ainda em resposta a colecistocinina (excretada pelo intestino delgado).
As
doenças relacionadas com a vasopressina dão-se normalmente por
deficiência ou excesso na sua produção ou no seu efeito. Na deficiência
pode ocorrer poliúria, excesso de urina excretada, que quando é
hipotónica e aliada a hipernatremia (excesso de sódio na corrente
sanguínea) são sinais de Diabetes insipidus. O termo Diabetes refere à
perda de água, em que insipidus é a ausência de sabor na urina e
mellitus, oriundo de mel, é o sabor adocicado da mesma. A Diabetes
insipidus surge da falta de produção da hormona ADH. O excesso é
caracterizado pela retenção de líquidos e pode levar a hiponatremia.
Acontece muitas vezes nas quedas de pressão arterial, redução da volemia
(quantidade de sangue circulante) ou desidratação. O excesso também
ocorre pelo Síndrome da secreção inadequada de vasopressina (SIHAD),
causado por desordens no Sistema Nervoso Central, neoplasias, doenças
pulmonares, HIV e medicações e não por quedas de pressão e algum dos
outros fatores.


Texto escrito por:
Luís Alves
Pedro Silva
Ricardo Praia
Tiago Fernandes
Tiago Borges

Sem comentários:



Enviar um comentário








Seguidores






Ocorreu um erro neste dispositivo





Quer receber as novidades deste blogue por email?









No hay comentarios:

Publicar un comentario