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conceitos, informações, músicas, vídeos, jogos, cartoons, curiosidades,
sobre temas relacionados com a bioquímica.
Porque a Bioquímica não tem que ser incompreensível...
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quinta-feira, 21 de julho de 2016
Vasopressina
A
vasopressina (væsoʊˈprɛsən / vaso- + pressure + -in), também conhecida
como hormona antidiurética (ADH em inglês), tem um peso molecular de
1228 kDa e é formada pela seguinte sequência de nove aminoácidos:
Cisteína – Tirosina – Fenilalanina – Glutamato – Aspartato – Cisteína –
Prolina – Arginina – Glicina. O facto de ter uma ponte dissulfureto
entre as cisteínas, na posição 1 e 6, confere-lhe uma estrutura em forma
de anel. Na maioria das espécies, a posição 8 da molécula é ocupada
pela arginina, pelo que também é chamada de arginina vasopressina ou
argipressina (AVP). A lisina vasopressina possui uma lisina na posição
da arginina. Em 1955, Du Vigneaud venceu o Prémio Nobel da Química, em
parte, pela descoberta da vasopressina e da oxitocina, hormona
relacionada com a vasopressina. A vasopressina, nos rins, aumenta a
permeabilidade das células dos túbulos renais à água. Como resultado,
permite que o organismo conserve água, aumentando a concentração da
urina e diminuindo seu volume. Por essa razão recebe o nome de hormona
antidiurética (ADH). Promove também vasoconstrição arteriolar,
aumentando a resistência periférica e consequentemente a pressão
arterial. Por esse motivo recebe também o nome de vasopressina. Tem
também outras funções como: regulação do ritmo circadiano, homeostasia e
diversos comportamentos sociais.Esta hormona é produzida pela
neuroipófise, mas também pode ser produzida pelo hipotálamo ao nível do
núcleo supraóptico e paraventricular. A produção da vasopressina começa
com a ativação do gene responsável pela sua biossíntese. Este gene
localiza-se no cromossoma 20 e possui 3 exões, separados por 2 intrões.
Cada exão dá origem a 1 dos 3 domínios da molécula precursora da
vasopressina.
vasopressina (væsoʊˈprɛsən / vaso- + pressure + -in), também conhecida
como hormona antidiurética (ADH em inglês), tem um peso molecular de
1228 kDa e é formada pela seguinte sequência de nove aminoácidos:
Cisteína – Tirosina – Fenilalanina – Glutamato – Aspartato – Cisteína –
Prolina – Arginina – Glicina. O facto de ter uma ponte dissulfureto
entre as cisteínas, na posição 1 e 6, confere-lhe uma estrutura em forma
de anel. Na maioria das espécies, a posição 8 da molécula é ocupada
pela arginina, pelo que também é chamada de arginina vasopressina ou
argipressina (AVP). A lisina vasopressina possui uma lisina na posição
da arginina. Em 1955, Du Vigneaud venceu o Prémio Nobel da Química, em
parte, pela descoberta da vasopressina e da oxitocina, hormona
relacionada com a vasopressina. A vasopressina, nos rins, aumenta a
permeabilidade das células dos túbulos renais à água. Como resultado,
permite que o organismo conserve água, aumentando a concentração da
urina e diminuindo seu volume. Por essa razão recebe o nome de hormona
antidiurética (ADH). Promove também vasoconstrição arteriolar,
aumentando a resistência periférica e consequentemente a pressão
arterial. Por esse motivo recebe também o nome de vasopressina. Tem
também outras funções como: regulação do ritmo circadiano, homeostasia e
diversos comportamentos sociais.Esta hormona é produzida pela
neuroipófise, mas também pode ser produzida pelo hipotálamo ao nível do
núcleo supraóptico e paraventricular. A produção da vasopressina começa
com a ativação do gene responsável pela sua biossíntese. Este gene
localiza-se no cromossoma 20 e possui 3 exões, separados por 2 intrões.
Cada exão dá origem a 1 dos 3 domínios da molécula precursora da
vasopressina.
Sob a ação enzimática, este precursor perde o peptídeo sinalizador e vai
posteriormente ser armazenado em vesículas no Complexo de Golgi, para
depois ser transportado do corpo celular do neurónio para as terminações
nervosas. Este transporte demora cerca de 12 a 24 horas. Durante este
tempo ocorrem diversas clivagens, dando origem a moléculas de ADH,
neurofisina e copeptina. A ADH é excretada pela neuroipófise,
resumidamente, em resposta a diminuições do volume plasmático (detetadas
por barorrecetores), aumentos do potencial osmótico do plasma
(detetados por osmorecetores em veias, artérias, entre outros vasos) e
ainda em resposta a colecistocinina (excretada pelo intestino delgado).
As
doenças relacionadas com a vasopressina dão-se normalmente por
deficiência ou excesso na sua produção ou no seu efeito. Na deficiência
pode ocorrer poliúria, excesso de urina excretada, que quando é
hipotónica e aliada a hipernatremia (excesso de sódio na corrente
sanguínea) são sinais de Diabetes insipidus. O termo Diabetes refere à
perda de água, em que insipidus é a ausência de sabor na urina e
mellitus, oriundo de mel, é o sabor adocicado da mesma. A Diabetes
insipidus surge da falta de produção da hormona ADH. O excesso é
caracterizado pela retenção de líquidos e pode levar a hiponatremia.
Acontece muitas vezes nas quedas de pressão arterial, redução da volemia
(quantidade de sangue circulante) ou desidratação. O excesso também
ocorre pelo Síndrome da secreção inadequada de vasopressina (SIHAD),
causado por desordens no Sistema Nervoso Central, neoplasias, doenças
pulmonares, HIV e medicações e não por quedas de pressão e algum dos
outros fatores.
posteriormente ser armazenado em vesículas no Complexo de Golgi, para
depois ser transportado do corpo celular do neurónio para as terminações
nervosas. Este transporte demora cerca de 12 a 24 horas. Durante este
tempo ocorrem diversas clivagens, dando origem a moléculas de ADH,
neurofisina e copeptina. A ADH é excretada pela neuroipófise,
resumidamente, em resposta a diminuições do volume plasmático (detetadas
por barorrecetores), aumentos do potencial osmótico do plasma
(detetados por osmorecetores em veias, artérias, entre outros vasos) e
ainda em resposta a colecistocinina (excretada pelo intestino delgado).
As
doenças relacionadas com a vasopressina dão-se normalmente por
deficiência ou excesso na sua produção ou no seu efeito. Na deficiência
pode ocorrer poliúria, excesso de urina excretada, que quando é
hipotónica e aliada a hipernatremia (excesso de sódio na corrente
sanguínea) são sinais de Diabetes insipidus. O termo Diabetes refere à
perda de água, em que insipidus é a ausência de sabor na urina e
mellitus, oriundo de mel, é o sabor adocicado da mesma. A Diabetes
insipidus surge da falta de produção da hormona ADH. O excesso é
caracterizado pela retenção de líquidos e pode levar a hiponatremia.
Acontece muitas vezes nas quedas de pressão arterial, redução da volemia
(quantidade de sangue circulante) ou desidratação. O excesso também
ocorre pelo Síndrome da secreção inadequada de vasopressina (SIHAD),
causado por desordens no Sistema Nervoso Central, neoplasias, doenças
pulmonares, HIV e medicações e não por quedas de pressão e algum dos
outros fatores.
Texto escrito por:
Luís Alves
Pedro Silva
Ricardo Praia
Tiago Fernandes
Tiago Borges
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